sábado, 24 de outubro de 2009

O BRIC como tema de trabalhos na III Mostra dos saberes SENAI Tijucas-SC ( Por: Maria Helena)

    Olá, blog não atualizado há algum tempo, peço desculpas mas tanto eu quanto o Julio estivemos muito ocupados com nossos estudos.
    Bom, venho aqui falar de um trabalho desenvolvido pelas alunas Agatha Ramos Felippe, Amanda Correia Gome, Isadora Brito de Souza, Renata Eccel e Roberta Dias com a ajuda do professor de geografia Douglas Barros de Oliveira.
     Este trabalho foi apresentado na III Mostra dos saberes, SENAI casa aberta, em Tijucas-SC, o tema era o BRICs teoria muito comentada no momento.
    Todos os conceitos que irei citar daqui para frente é com base na apresentação do trabalho e de um folheto informativo que a equipe disponibilizou aos visitantes.



O que é o BRICs
Um acrônimo criado pelo economista Jim O’Neil, que se refere aos quatros principais países em ascensão o Brasil, a Rússia, a Índia e a China.

    Segundo a apresentação do trabalho o BRICs é uma teoria criada por O’Neil, segundo o economista os quatro paises citados seriam os que vão se destacar economicamente, e adquirirem grande influência até 2050.Cada um dos países entra nesse grupo por um aspecto diferente.

Brasil: Produtor de alimento de alimentos e fornecedor de matérias-primas para países em desenvolvimento. Uma das vantagens do Brasil seria as abundantes reservas naturais de água.
Rússia: Principal fornecedor de matérias-primas, exportador de mão-de-obra qualificada e tecnologia além de ser uma potência militar.
Índia: País com maior crescimento, com os investimentos atuais tende a tornar-se qualificada no setor de serviços especializados.
China: Deve basear sua economia na indústria.

Como apresentação do trabalho as garotas escolheram começar com a explicação de o que é o BRIC e após isso cada uma apresentava um país diferente ressaltando algum aspecto cultural interessante e o motivo pelo qual o país entraria no BRICs.
 



Características em comum dos países do BRIC

- Economia estabilizada recentemente;
- Situação política estável;
- Grande quantidade de mão-de-obra em processo de qualificação;
- Níveis de produção e exportação em crescimento;
- Boas reservas de recursos minerais;
- Investimentos em setores de infra-estrutura;
- PIB em crescimento;
- Índices sociais em processos de melhoria;
- Busca de inclusão digital;
- Mercado de capitais recebendo grandes investimentos estrangeiros.

    Quando perguntadas sobre o porque de fazerem seu projeto sobre o BRIC as meninas responderam que por ser uma teoria atual e muito comentada, as pessoas deveriam ter um conhecimento a mais sobre ela, e também é importante ressaltar que a teoria também pode ser importante para aqueles que vão fazer vestibular, pois, não se pode descartar a possibilidade de algumas questões referentes do assunto.
    Amanda Gomes até ressalta que ela e as amigas acharam o assunto muito interessante quando estavam o nas aulas de geografia, e admitiu que foi um pouco influenciada (e influenciou um pouco as amigas) pelo fato do namorado cursar economia e falar sobre o assunto com ela.
    A melhor parte é que conversando sobre como andava as apresentações do grupo, as garotas me contaram alguns casos de jovens de diversas idades interessados no assunto por diversos motivos, como,, por exemplo, ter o  estudado a pouco tempo . O que prova que nem tudo está perdido e que os jovens ainda se interessam sim por economia e política, logo,  ainda posso ter esperança de ter um público jovem e ávido lendo o blog. Hehe.


    Bom, era isso, agradeço as meninas e ao professor Douglas que me atenderam muito bem. Principalmente as meninas que apesar de envergonhadas se esforçaram pra responder da melhor forma possível minhas breves perguntas.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

NOTICIAS QUENTES!


Foi discutido no câmara a questão tributaria da água mineral, vários argumentos foram dados por SENADORES E ADMINISTRADORES, o foco principal foi a desoneração tributaria sobre o mineral e a formula utilizada como base de calculo sobre a tributação, realizada sobre o valor do MINÉRIO e não sobre o VALOR AGREGADO DO PRODUTO trazendo grande divergência. Os exemplos que foram dados incluem a FRANÇA que tem o mineral em segundo lugar da produção total do pais, perdendo apenas ao setor automobilístico. No Brasil a bebida mais consumida é a cerveja, logo após os refrigerantes e em terceiro a água, enfatizando a importância da melhoria dessa situação, juntamente com o saneamento básico.

Outras noticias:

 BARAK OBAMA EM DESTAQUE! Hoje ele ganhou o premio Nobel da paz, por suas ações relacionadas ao Iraque e a defesa do desarmamento nuclear.

 BARAK OBAMA também afirmou a intenção de taxar a COCA-COLA afim de diminuir a obesidade americana. É dose?

Com ganho das olimpiadas em 2016 brasil tende a manter valorização do real.
 Bancos terminam greve, porem CAIXA mantém.

 Petrobras começou a refinar ontem (08/10) os primeiros barris de petróleo extraídos do pré-sal.

 Fórum Econômico Mundial classifica o sistema de supervisão bancária e financeira do Brasil como o mais eficaz do mundo

 Nouriel Roubini, conhecido como Dr. Apocalipse por ter previsto a última crise, se mostra preocupado novamente: "Estou preocupado que já estejamos plantando as sementes da próxima crise"...

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mais um pouco da crise...

    Olá, primeiro post aqui, difícil pra quem não tem muito conhecimento do assunto como eu, por favor peguem leve nas críticas ao menos no começo.

Vamos lá como não tenho um conhecimento profundo do assunto farei alguns comentários sobre está notícia.

Novas crises virão

Por: Ricardo Lacerda / Redação de AMANHÃ

    Quando ganhou o Prêmio Nobel de Economia, em 2007, o americano Erik Maskin já sabia que uma grande crise estava a caminho. Por isso, é bem provável que ele e seus colegas Leonid Hurwicz e Roger Myerson - também agraciados - não tenham aplicado no mercado financeiro nenhum dólar dos mais de US$ 500 mil que cada um ganhou da Academia Sueca de Ciências naquele ano. Um dos criadores da "Teoria de Desenho de Mecanismo", Maskin está em Porto Alegre, onde palestrou no Fronteiras Braskem do Pensamento, nesta segunda-feira.
    Doutor em Matemática, Maskin conta que, por meio de números, é possível examinar a eficácia da alocação de recursos por agentes econômicos em uma negociação. Além disso, a teoria pode ser aplicada para mensurar a necessidade de intervenção governamental. "Pouca regulação gera crises como a que estamos vivenciando, mas regulação em excesso sufoca a inovação e restringe o crescimento", explica ele, defensor do método que procura equilibrar o intervencionismo estatal -válido para os âmbitos financeiro, corporativo ou mesmo em questões internacionais de debate ambiental.
    Maskin diz que, por meio da Teoria de Desenho de Mecanismo, era possível prever a eclosão de uma grande crise econômica. "Só não sabíamos dizer quando ela viria", afirma. Exatamente um ano depois de levar o Nobel para Princeton, onde leciona, Maskin viu a crise explodir. Ele conta que, nos Estados Unidos e demais países ricos, a pior fase ainda não chegou. "Acredito que o fundo do poço virá no fim deste ano e começo de 2010. O consumo continua caindo e o desemprego segue crescendo", destaca. Enquanto afirma que a economia norte-americana ainda não entrou nos eixos, Maskin elogia Brasil, Índia e China. Para ele, os três países "simbolizam a capacidade de mostrar o que é possível fazer" para enfrentar turbulências econômicas. "As nações industrializadas vão se apoiar nestes países, que têm economia em franco desenvolvimento", prevê
    Apesar da experiência negativa pela qual o mundo vem passando, Maskin não acredita em lição para que os problemas da economia global não se repitam. "Novas crises virão. A memória humana é curta e logo todos vão esquecer o que levou à atual crise", sentencia.


    Dizer que novas crises acontecerão a meu ver é um tanto óbvio, pois, sabemos que o sistema de economia que possuímos hoje é imperfeito e que é necessário crises como está que acabamos de enfrentar para que ele consiga se manter de alguma forma.
    O que alivia é saber que como um país em ascensão o Brasil se saiu muito bem durante essa prova, enquanto a maioria do mundo ameaçava quebrar nós estávamos relativamente bem. E acredito ainda que teremos chances de nos colocarmos em melhor posição ainda no mercado econômico com a queda das potencias atuais que terão que se apoiar em economias em crescimento assim como nosso país.
    Crises aconteceram até que nosso sistema econômico seja aperfeiçoado, mas não as vejo como empecilho na verdade as grandes idéias surgem das piores situações, obviamente as coisas são mais graves do que o meu breve conhecimento me permite analisar, mas se não houver situações como essa quando irão surgir e serem postas em prática novas e boas idéias? Enquanto as coisas estão aparentemente bem? É provável que não.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Arrecadaçoes pós-crise.




Olá! Sem ter um assunto especifico hoje, vamos aos principais acontecimentos.


Sobre a questão do pré-sal:

A Petrobras anunciou hoje que o pagamento da divida de exploração da área do pré-sal para com a união será realizada com OFERTA DE AÇOES e não mais com a venda de barris de óleo.

Assuntos fiscais:

O governo elevou os gastos em cerca de R$ 50 bilhões no período de janeiro a agosto deste ano, em relação ao mesmo intervalo de 2008. As despesas subiram de R$ 306,8 bilhões para R$ 356,11 bilhões nesta comparação. Somente com a folha salarial foram R$ 15,7 bilhões adicionais, em função de reajustes a milhares de servidores federais. O SECRETARIO DO TESOURO NACIONAL, ARNO AUGUSTIN, afirmou que o aumento de salários "é algo irreversível", mas fez parte de acordos negociados pelo governo com lideranças sindicais, "para equilibrar a remuneração de carreiras importantes no serviço público".

Vale lembrar também que a arrecadação do governo estava baixa devido a crise financeira, e que em 2010 a arrecadação não deve ter um aumento tão expressivo.

Terminando, já deixo expostas as minhas idéias para os próximos post´s.

-> Indicadores econômicos são confiáveis? Como por exemplo a inflação? Ou os verdadeiros valores são “maquiados”? tentarei coletar informações sobre o IBGE para sanar essas duvidas.

-> E como sou de Blumenau, me sinto obrigado a dizer e mostrar, como a OCTOBERFEST influencia a nossa economia!

 Até breve.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

As hipóteses do pré-sal.



Assunto polemico como diria Jeremy Bentham, economista clássico, “da tanto prazer como dor”. A principal duvida que eu tinha era a respeito da “doença holandesa”. A doença holandesa é um mal que atingiu vários países a não muito tempo atrás, consiste a principio na exportação de bens primários e abundantes, como por exemplo, o petróleo. A exportação desse bem pressiona a apreciação da taxa de juros, desestimulado a concorrência entre os demais mercados, principalmente os tecnológicos e industriais, que como perdem mercado, acabam aumentando seu grau de ociosidade, perdendo investimento, poupança e consumindo suas reservas caso a apreciação da taxa seja suficientemente alta. Não é difícil perceber que isso desacelera a economia e cria um déficit na balança comercial, que deve ser paga de algum modo nos deixando duplamente “atrasados”.


A doença holandesa é agravada pela má distribuição de renda e pelo liberalismo excessivo destes tipos primários de exportação.

Vamos ao Brasil e ao pré-sal:

Na tarde de hoje, foi feita uma entrevista com o SENADOR ANTONIO CARLOS JUNIOR do democratas (DEM). Indagado sobre o assunto, dos 4 projetos de lei criados especialmente para o pré-sal, o senador mostrou-se preocupado com o monopólio da Petrobras e com as modificações da estrutura administrativas destes recursos. O senador alegou que o governo, fazendo essas mudanças teria maior parcela da receita, e ainda poderia aumentar os impostos, por este motivo, ele defenderia não a troca do sistema administrativo, mas o melhoramento do atual sistema. Explicando também que no novo sistema, o empresário teria maior parcela de risco, AINDA NÃO HÁ VERBA PARA AS OPERAÇÕES DO PRÉ-SAL, que deverão ser adquiridas mediante venda de barris de óleo. Entre outras coisas, o senador afirmou a importância em reverter os ganhos em investimento a educação e Ciências, entretanto, enfatizou a importância de criar uma poupança dessa reserva, já que se trata de um combustível não renovável.

A preocupação com a administração do governo sobre o pré-sal demonstrada pelo senador é respeitável e outros senadores se mostram igualmente preocupados. (mesmo aqueles que já especulam como tirar uma fatia do bolo).

Quanto a crise Holandesa, ela não vira a ser um problema CASO SEJE IMPLEMENTADO o novo modelo de administração proposto, onde os recursos vão antes para um NOVO FUNDO SOCIAL, antes de ser distribuído, investido ou poupado. Dessa forma, contendo a enxurrada de dólares na economia brasileira.

Conclusão: O pré-sal pode ser tanto a salvação do Brasil, como a ruína.

domingo, 27 de setembro de 2009

Dia de festa.




Vergonha. Calhafernagem. Orgia política. Sinônimos das ultimas atitudes políticas no congresso brasileiro, foi aprovada a emenda constitucional que amplia em quase 8000 o numero de vagas de vereadores. A defesa da emenda, dita pelo DEPUTADO ARNALDO FARIA DE SÁ, é pela causa da câmera de vereadores ter o papel de principal escola política. A blasfêmia poderia ser maior? Sendo que não houve NENHUMA resistência partidária. Entretanto o PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, MINISTRO CARLOS AYRES BRITTO, lembrou que havia um prazo ate o dia 30 de julho para qualquer alteração do calculo do numero de vereadores, portanto, as novas regras só valem a partir das eleições de 2012. Mas valem mesmo assim, e se as cortes superiores não derrubarem este período.


Entretanto corre desde o primeiro semestre deste ano a reforma da lei que estipula condições melhores aos presos que possuem formação acadêmica ou maior riqueza pessoal, a intenção é dar maior ênfase ao pagamento de fianças, cujo valor poderá ser multiplicado em até 1000 vezes dependendo da decisão do juiz em determinado caso. Os políticos que se cuidem.

Outra questão preocupante é a das eleições. Já deram uma olha nas opções? Os socialistas ainda estão por ai, e são do PT. A duvida é se, caso as opções atuais do PT sejam eleitas, DILMA ROUSSEFF (PT) ou CIRO GOMES (PSB) eles entenderão as pressões democráticas (as que verdadeiramente têm valor) ou seguirão o exemplo de nosso vizinho UGO CHÁVEZ.

AS OPÇOES QUE TEMOS ATE AGORA:

-JOSÉ SERRA (PSDB)

-DILMA ROUSSEFF (PT)

-CIRO GOMES (PSB)

-HELOISA HELENA (PSOL)

-MARINA SILVA (PV)

Conhece algum nome? Pessoas que já tiveram a experiência do fracasso eleitoral deveriam ser banidas das eleições. Parasitas. Pior do que isso, só mesmo os partidos inúteis e gastadores de dinheiro. Dois partidos seriam suficientes.


Bem, o que dizer. A maior admiração que tenho do povo americano é a iniciativa de protesto perante as atitudes governamentais não aceitas no contexto geral democrático. Coisa muito bem feita por sinal. A questão é que, mesmo com a crise de 1929, estes cidadãos cientes de que o governo deve ter este tipo singular esquerdista para o não agravamento da atual crise financeira alegam que, mesmo assim sendo, a ajuda financeira foi extrapolada, ultrapassando o limite moral da sociedade já fragilizada. Também existe o problema de que, a ajuda financeira serve como um "amenizador" das preocupações de risco assumido pelas entidades privadas em períodos de crise. A economia americana sem duvida é muito resiliente, mas pecam no atual sistema bancário e financeiro. O Brasil por ter um banco central conservador e tecnologia superior (do sistema de pagamentos, de compensações e de risco) foi o primeiro a sair e o ultimo a entrar na crise. Na ultima reunião do G-20, Henrique Meirelles foi abordado por Tim Geithner, secretario do tesouro americano, falando em alto e bom som. "O Brasil está liderando o mundo para fora da recessão". Melhor para o Lula. Quanto a Obama, ele deve agüentar essas pressões democráticas, mesmo fazendo o "aparentemente correto". Alias, banco central americano Federal Reserve (FED), já diminuiu os incentivos de ajuda financeira, e o banco central brasileiro já alegou que as taxas de juros não devem manter o atual sentido por muito tempo.